segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Gimnosperma

A grande evolução neste grupo de plantas foi o surgimento da semente. As sementes das gimnospermas não estão protegidas pelo fruto, como nas angiospermas, porém a semente garante enorme proteção e alimentação ao embrião.
Cycas revoluta, uma gimnosperma do filo das cicadófitas. Foto: Peter Etchells / Shutterstock.com
Cycas revoluta, uma gimnosperma do filo das cicadófitas. Foto: Peter Etchells / Shutterstock.com
O grupo das gimnospermas atuais é composto de quatro filos:
  1. Cycadophyta
  2. Ginkgophyta
  3. Conipherophyta
  4. Gnetophyta
As gimnospermas possuem raízes, caule, folhas e sementes, mas não apresentam frutos.
Os óvulos e as sementes de gimnospermas são expostos ao ambiente pelos esporofilos. A semente é o óvulo maduro portador de um embrião.
As gimnospermas são heterosporadas e portadoras de megafilos.
Diferente das outras plantas estudadas anteriormente, as gimnospermas produzem vários arquegônios com oosferas e, consequentemente, vários embriões podem ser formados, porem apenas um sobrevive. Esse processo chama-se poliembrionia e ocorre em apenas um óvulo.
Outro avanço das gimnospermas é a independência de água para a fecundação, pois surge o grão de pólen, que é o gametófito masculino em desenvolvimento, que se completa quando fecunda a oosfera.
O processo de dispersão do grão de pólen é chamado de polinização. Quando o grão de pólen encontra o arquegônio, um tubo polínico é formado e depois se rompe, liberando anterozoides multiflagelados que nadam até o arquegônio fecundando a oosfera. A função do tubo polínico é levar o gameta até a oosfera, para que ele não dependa de água para a fecundação.
A estrutura de reprodução é chamada de estróbilo e há plantas monoicas e dioicas.
Estróbilos. Foto: Heiti Paves / Shutterstock.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário